Todo mundo já cometeu algum erro financeiro — faz parte do aprendizado. Mas tem certos hábitos que, se não forem corrigidos, podem esvaziar sua conta mês após mês sem você perceber. Neste post, vamos conversar sobre 6 erros comuns que atrapalham a sua saúde financeira e, claro, como corrigir cada um deles a partir de hoje.
Não saber quanto realmente ganha e gasta
Cara, esse aqui é o básico do básico… mas é onde a maioria tropeça.
Muita gente sabe quanto ganha “mais ou menos”, e quanto gasta? Aí vira um chute no escuro.
Se eu te perguntar agora: “quanto você gastou na última semana?”…
Você saberia responder com precisão? Ou ia ter que olhar no extrato, passar nervoso e se perguntar “como é que esse dinheiro sumiu tão rápido?”
É normal, viu? A gente vive no automático, paga uma coisa aqui, passa o cartão ali, e quando vê… o salário acabou e ninguém sabe explicar direito o motivo.
Mas ó: isso tem jeito. O segredo é simplesmente anotar tudo que entra e sai.
Pode ser num caderninho, num app, numa planilha básica, até no bloco de notas do celular. O formato não importa — o importante é criar o hábito.
Porque quando você enxerga com clareza pra onde seu dinheiro tá indo, começa a tomar decisões muito mais conscientes. Você para de gastar no impulso e passa a usar o dinheiro com intenção.
Saber quanto entra e quanto sai é o primeiro passo pra parar de se sabotar.
Viver no limite do cartão
Esse aqui pega muita gente desprevenida.
O cartão de crédito é tipo aquele amigo que parece te ajudar, mas quando você percebe… ele já bagunçou tudo.
A verdade é que viver no limite do cartão é viver no limite do estresse também.
Você compra hoje, parcelado, se sente aliviado… mas mês que vem a fatura vem com força. E aí começa a bola de neve.
Sabe aquele pensamento do tipo “ah, é só R$ 30 por mês”?
Faz isso com 3 ou 4 coisas, e pronto: a sua fatura já passou dos R$ 500 — sem você nem perceber.
E o pior: muita gente nem olha pra fatura direito, só paga o mínimo e segue o baile. Mas isso só aumenta a dívida e os juros, que são altíssimos.
Como sair dessa?
Primeiro, entenda que o cartão não é extensão do seu salário. É só uma forma de pagamento.
Use ele pra compras planejadas, que você sabe que pode pagar integralmente depois. Nada de parcelar café, comida, besteirinhas… essas coisinhas viram um rombo no fim do mês.
Se possível, anota tudo que você passa no cartão, como se fosse dinheiro saindo da carteira. Porque é isso mesmo. Só que com atraso.
A ideia é simples: não dependa do cartão — controle ele. Senão, ele vai te controlar.
Fazer compras por impulso
Quem nunca, né? Você tá lá de boa, rolando o feed, aparece aquela promoção relâmpago com “frete grátis só hoje”… e pronto: compra feita.
Aí depois vem o pensamento: “Será que eu realmente precisava disso?”
Esse é o famoso gasto por impulso — e ele mora do lado da ansiedade e do arrependimento.
Sabe o que é pior? Essas compras pequenas e frequentes são as que mais detonam nosso orçamento. Porque elas não parecem ameaçadoras na hora. Mas somadas, vão drenando seu dinheiro todo mês.
Quer uma dica simples que funciona de verdade?
Quando bater a vontade de comprar algo fora do planejamento, espera 24 horas.
É sério. Só espera.
Se no dia seguinte ainda fizer sentido e couber no seu orçamento, beleza. Mas em 90% dos casos, você vai perceber que era só empolgação mesmo.
Outro truque legal: evita salvar cartão em site de compra. Se der um trabalhinho a mais pra finalizar, você pensa duas vezes.
Comprar com consciência é um dos maiores segredos pra ter paz com o dinheiro.
E acredite, você não precisa de tudo que te vendem. Precisa é de clareza sobre o que realmente importa.
Não ter reserva de emergência
Esse aqui é um dos erros mais perigosos — e muita gente só percebe quando o imprevisto chega.
E ele sempre chega, viu? Pode ser um problema de saúde, um conserto no carro, demissão, ou até uma conta que apareceu do nada.
O problema é que, sem uma reserva, qualquer emergência vira uma crise.
A pessoa entra no cheque especial, pega empréstimo, estoura o cartão… e aí começa o efeito dominó.
Mas calma, não precisa guardar milhares de reais do dia pra noite. A ideia é começar pequeno, com o que dá.
Pode ser R$ 20, R$ 50 por mês. O importante é criar o hábito de guardar, como se fosse uma conta fixa sua.
E sabe onde guardar?
De preferência, em algo que renda um pouquinho e tenha liquidez, tipo uma conta digital com rendimento automático ou um CDB com resgate diário.
Pensa assim: essa reserva é tipo um colchão.
Você espera nunca precisar usar, mas quando cair, ele tá lá pra te segurar.
Então, bora montar esse colchão? Seu futuro vai te agradecer.
Não buscar educação financeira
Olha, vou ser sincero com você: ninguém nasce sabendo lidar com dinheiro.
A gente aprende com a vida, com os erros, com os boletos atrasados… mas se tem uma coisa que muda o jogo, é buscar conhecimento.
O problema é que muita gente deixa isso pra depois. Acha chato, difícil ou pensa que só quem tem dinheiro de sobra precisa aprender sobre finanças.
Mas é justamente o contrário: quem aprende antes, evita os tombos lá na frente.
E hoje em dia tá mais fácil do que nunca.
Tem conteúdo de qualidade no YouTube, Instagram, livros, podcasts, blogs (tipo esse aqui 😄)… tudo de graça e mastigado.
É só ter vontade de aprender um pouquinho por dia.
A real é: se você quer mudar sua relação com o dinheiro, precisa investir tempo em entender como ele funciona.
Porque quanto mais você aprende, mais autonomia você tem pra tomar decisões inteligentes. E aí o dinheiro começa a trabalhar a seu favor.
Então bora virar essa chave? Começa hoje, com esse post mesmo. E continua.
Seu “eu” do futuro vai olhar pra trás e dizer: “valeu por ter começado.”
Comece hoje! Escolha um dos hábitos e coloque em prática ainda esta semana.



